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Dia 56: Reescreva sua vida

1 ago 2022, 00h00

Tendemos a tratar os pobres com dureza e os ricos, com suavidade.

José de Arimateia é, muitas vezes, incensado, por sua coragem de pedir o corpo de Jesus a Pilatos. De fato, seu gesto foi magnífico.

No entanto, o retrato evangélico é que ele era um seguidor de Jesus, mas seguidor secreto, por causa do medo das consequências da sua identificação com o Salvador.

Ainda hoje, multiplicam-se os Josés de Arimateia. Seguem a Jesus, mas não deixam que seus amigos o saibam. Seguem a Jesus, mas não se deixam batizar em nome dele. Seguem a Jesus, mas não anunciam o seu evangelho. Envergonham-se de Jesus, na verdade, esquecidos do convite de Jesus para que o sigam sem vergonha (Marcos 8.38).

José de Arimateia foi um seguidor envergonhado, mas teve a oportunidade de passar uma borracha em seu triste passado, quando, finalmente, ele se identificou.

Seu gesto produz em nós um gosto de esperança: podemos cometer gestos magníficos, como o de José de Arimateia, mesmo que nosso passado não dê um bom testemunho a nosso próprio respeito.


“Tomar a cruz significa associar-se com Cristo e compartilhar a sua rejeição. Significa tomar posição ao lado de Jesus, mesmo que as pessoas caçoem de você, persigam você ou matem você”.
(Billy Graham)