Missionário

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A grande obra

A grande obra de Missões,
Foi iniciada por Deus,
Em seu amor infinito aos filhos Seus,
Que ao mundo perdido enviou seu único Filho,
Para resgatar os Seus.
 
Esta obra é extensa,
É difícil de realizar,
Para isso é preciso estarmos unidos para esse milagre realizar.
 
Essa obra tem muitos inimigos,
Que a desejam parar,
Por isso não lhes dê ouvidos, continuemos a trabalhar,
Até que nosso Senhor volte, para a Ele a obra entregar.
Portanto os muros vamos fechando,
Até que nenhuma brecha neles há,
E os portais neles fincados
Para que o Rei da glória nele possa entrar.
 
Quem é o Rei da glória?!
É nosso Jesus Cristo, a verdadeira porta pela qual precisamos entrar.
Para que possamos desfrutar da grande salvação que este Rei da glória veio te dar.
 
Este é um poema baseado em Neemias e escrito em 20/12/2020.
Pr. Samuel Francisco é missionário da Convenção Batista Baiana em Alagoinhas-BA.
 

Sou Missionário!

EU CREIO, como convicção bem firme, posta em mim pelo próprio Espírito Santo de Deus e pelas Escrituras Sagradas, que sou um missionário de Jesus Cristo, e isto não advém de mérito meu, mas da graça e misericórdia Divinas agindo em mim! Explico melhor esta convicção apresentando algumas razões. Ei-las:

Primeira razão: sou missionário porque pertenço a Cristo como Senhor e Salvador. Tal condição é essencial. Como poderei apresentar corretamente Jesus Cristo aos baianos e ao mundo, se primeiramente eu não fui alcançado e transformado pelo Seu poder salvador e libertador? Um exemplo claro disto é John Wesley. Ele somente foi produtivo na Evangelização após experimentar uma genuína conversão à Cristo. Não podemos ser um embaixador dum reino do qual não fazemos parte. Tal verdade não exclui uma outra: “Cada crente deve ser um zeloso ganhador de almas” (Ebenézer Soares Ferreira). Assim, todo crente é um missionário ao seu próprio povo. É o que diz Guilherme Onken: “Cada batista é um missionário em sua própria terra”. No entanto, muitos de nós somos chamados para uma missão específica no Reino! Neste grupo está cada missionário da Convenção Batista Baiana - CBBA!

Segunda razão: sou missionário porque tenho consciência de que fui chamado para uma missão específica no Reino. EU CREIO que ser um verdadeiro missionário de Jesus Cristo não é escolha humana, mas Divina! Foi assim com os doze Apóstolos, quando ouviram de Jesus: “Vinde a mim, e eu vos farei pescadores de homens.” (Mateus 4.19); foi assim com o Apóstolo Paulo, o maior de todos os Apóstolos. A respeito dele Ananias ouviu de Cristo: “... Vai, porque ele é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios, reis e israelitas;” (Atos 9.15b). Mais ainda: o próprio Paulo testemunha: “Quando Deus, porém, que desde o ventre de minha mãe me separou e me chamou pela sua graça, se agradou em revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, não consultei ninguém.” (Gálatas 1.15-16); foi assim com os grandes missionários do passado: William Carey, Hudson Taylor, Adoniram Judson, David Livingston e tantos outros; foi assim comigo e com cada missionário da CBBA. O Senhor Jesus, no uso da Sua soberana vontade e graça, nos chamou para serví-lO em tão sublime missão!

Terceira razão: sou missionário porque a Igreja do Senhor Jesus reconheceu o chamado divino em mim e na minha esposa e, através da CBBA, enviou-nos a um dos campos missionários da Bahia e sustenta-nos em oração e financeiramente. É isto que vemos quando Paulo e Barnabé foram enviados pela Igreja de Antioquia da Síria em sua Primeira Viagem Missionária transcultural. Vejamos o que está registrado em Atos 13.1-3: “Na igreja em Antioquia havia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, que havia crescido com o governante Herodes, e Saulo. Enquanto cultuavam o Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: Separai-me Barnabé e Saulo para a obra para a qual os tenho chamado. Então, depois de jejuar, oraram e lhes impuseram as mãos; e deixaram que partissem.” Notemos: O chamado dos dois foi obra do Espírito Santo, a terceira pessoa de Deus, mas a tarefa de separar e comissionar (enviar) era da Igreja, por ordem do Espírito Santo. Havia sintonia entre o Espírito e a Igreja para a realização da obra Missionária. Isto também é importante, pois reflete a autoridade espiritual da Igreja sobre o missionário, e a ligação deste com a Igreja no tocante ao sustento.

Quarta razão: sou missionário porque amo os perdidos, desejo que sejam salvos e tenho gastado a minha vida em ações que visem fazê-los conhecedores do verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo, para que uma vez crendo, sejam salvos e integrados ao Reino de Deus, tornando-se discípulos multiplicadores. O que levou o Deus Triúno a ser um Deus Missionário foi o seu gracioso, perfeito e indescritível amor por nós, conforme está em João 3.16: “Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” O que fez Paulo evangelizar os judeus, ainda que em meio a tanta rejeição e perseguição, foi o amor dele por eles. Em Romanos 10.1-2, ele no-lo declara: “Irmãos, o desejo do meu coração e a minha súplica a Deus em favor de Israel é que ele seja salvo.”. É também de Paulo esta maravilhosa declaração: “Mas em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que eu complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (Atos 20.24). O valor da vida do missionário somente é achado no cumprimento da Missão de fazer Missões, e se o cumprimento da Missão lhe exige a vida entregar, ele o fará, pois sua vida somente tem valor, repito, no cumprimento da Missão de fazer Missões! Foi assim com Jesus, morrendo em cruz. Foi assim com seus Apóstolos, quando quase todos morreram por sua fé. Amar a Jesus e aos perdidos é a motivação de fazer Missões!

Quinta razão: sou missionário e sinto-me encorajado a prosseguir porque também tenho a consciência de que muitos outros, homens e mulheres, solteiros ou casados, com filhos ou sem filhos, são igualmente companheiros neste exército de Deus, que adentra a Bahia, nas diferentes regiões do Estado, para enfrentar o reino das trevas e pessoas resgatar para o Reino de Deus, e para que os baianos possam dizer, como Paulo: “Ele nos tirou do domínio das trevas e nos transportou para o reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, isto é, o perdão dos pecados.” (Colossenses 1.13-14). Como é bom saber que não estamos sós nesta missão tão árdua. Temos o nosso Deus conosco, e temos também colegas missionários, que são verdadeiros “companheiros de lutas” (Fl 2.25), como apropriadamente chamou Paulo ao seu companheiro de obra missionária Epafrodito.

Eu, minha esposa e demais missionário da CBBA, somos todos gratos a Deus, que por Sua graça, escolheu-nos para sermos missionários Seus; somos gratos à Convenção Batista Baiana por ter nos aceitado em seu quadro de missionários, confiando-nos um campo missionário; somos gratos a cada Igreja Batista deste Estado querido por nos sustentar em oração e financeiramente; somos gratos a cada adotante, que à semelhança das Igrejas, também nos sustentam. Somos missionários e servimos com alegria! A Deus toda a glória!

Pr. Gersé Jordão da Silva
Missionário da CBBA em Serra do Ramalho